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quarta-feira, 22 de abril de 2009

UMA OPINIÃO... E TÃO SÓ!

Acredito que nem sempre se tem em conta os comentários que aqui são deixados, a algumas das notícias. Por isso mesmo, considero que seria um desperdício não destacar mais esta opinião em torno de toda esta questão dos direitos de autor, sobretudo, de uma pessoa por quem tenho consideração no que toca a estas questões do Karaoke. Por isso, aqui vai:

"Às vezes no silêncio da noite" (e do dia, também)... eu começo a ficar preocupado - quase em pânico - com a possibilidade de os representantes da SPA e outras entidades fiscais me abordarem na rua - ou na cama - para que pague as taxas relativas à divulgação de temas musicais em espaço público ou privado sem ter a respectiva licença. Esta inquietação resulta do facto de eu, muitas vezes, cantar na rua ou em casa, logo estar a emitir sonoridades de propriedade intelectual de vários compositores e letristas. Estou tentado a contactar a SPA e indagar quanto pagaria para "actuar" 365 dias por ano, mais ou menos 2 horas em média diária. Provavelmente, sairá mais barato do que ter que adquirir serviços de saúde para "acalmar" a minha inquietação de não respeitar a implacável SPA - não confundir a sigla com serviços anti-stress dos hotéis. Enquanto não decido a atitude a tomar, e como "não há machado que corte a raiz ao pensamento" passarei a vocalizar para mim, sem usar a minha caixa de ressonância e de emissão vocal, afim de não dar argumentos à SPA de me autuar. Todavia, creio que esta possibilidade terá dias. É que recentemente vi um programa onde cientistas já estão a estudar um meio de ler o pensamento das pessoas, por meio de ondas cerebrais. E eles já estiveram mais longe...
A partir dessa data - se quiser cantar para dentro - lá terei de pagar a taxa à SPA e andar com a respectiva autorização ao peito - lugar suficientemente exposto - para evitar continuadas fiscalizações.
Ao meu amigo "Chico” - Quim baixista para os do meio da música - o meu lamento de não poder andar mais em plena Av. da República (LX) a cantar "blues", "bossa-nova" e outras expressões musicais, que tanto nos dava gozo, entre o intervalo de duas corridas.
É que eu não quero que tenhamos de "fugir" em "sprint" aos atletas da SPA.
Enquanto escrevia este texto, já cantei a Portuguesa. Será que tenho de pagar. E é dedutível nos impostos???

Paulo Morna

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